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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

CONCURSO PARA ESCOLHA DO TÍTULO DA REVISTA CIENTÍFICA INTERDISCIPLINAR DO ESPAÇO OLIVEIRAS:

1. Envie sua sugestão no e-mail: espacooliveiras@espacooliveiras.com.br, até o dia 31 de janeiro de 2015. Já estamos recebendo estas sugestões!
2. O Espaço Oliveiras avaliará e escolherá os títulos mais condizentes com a proposta da revista.
3. Estes títulos serão divulgados para votação aberta ao público. A votação acontecerá do dia 15 de fevereiro até 28 de fevereiro de 2015.
4. No dia 1 de março de 2015, o título mais votado será divulgado.
5. O participante que enviou a sugestão mais votada ganhará um prêmio surpresa do Espaço Oliveiras.
Em março já teremos o nosso título para abertura da revista!!!
Participem!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Modo de comunicar tuberculose pode ajudar na adesão ao tratamento da doença (Entrevista com Roberta Andrea de Oliveira)

"Profissionais da saúde também precisam manter uma boa relação com paciente, já que doença exige um tratamento longo

Entretanto, a entrevista inicial de diagnóstico da tuberculose, feita com o profissional de saúde, pode fazer o paciente aderir ao tratamento e se conscientizar da sua importância. Foi o que constatou Roberta Andrea de Oliveira, em sua dissertação de mestrado, defendida na Faculdade de Saúde Pública da USP. Ela afirma que um jeito pedagógico de se comunicar e explicar sobre a doença e seu tratamento pode ser melhor compreendido pelo paciente.
Não é o que acontece na maioria das vezes. O paciente nem sempre entende o que é dito e permanece com dúvidas à respeito da doença. Além disso, alguns afirmam que receberam a notícia de modo muito direto, sem maiores explicações. Para os profissionais da saúde, a revelação do diagnóstico é um procedimento como qualquer outro. “Eles não sentem como um momento relacional que requer habilidade. O mais importante para eles é o conteúdo do que o jeito de se comunicar”, afirma Roberta."

Fonte: AUN - por Bruna Eduarda Brito

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Entrevista com Ludmila Ramos Carvalho, docente do Espaço Oliveiras - JOVEM TAMBÉM QUER SER OUVIDO SOBRE SEXO

"As informações sobre doenças sexualmente transmissíveis, importância do uso da camisinha e controle da gravidez não chegam ao jovem de forma consistente. É o que concluiu um estudo da Faculdade de Saúde Pública da USP, produzido por Ludmila Ramos Carvalho. Sua intenção era saber se os jovens possuem noção da importância do uso da camisinha, tanto para prevenção da gravidez quanto das DSTs. Nesse processo, Ludmila acabou percebendo também a existência de uma  falha de comunicação entre os órgãos de saúde, a escola e o jovem, que acaba correndo riscos por não ter o suporte necessário para levar uma vida sexual segura."

Fonte: Agência Universitária de Notícias

domingo, 4 de maio de 2014

PARA QUE SERVE UMA PESQUISA?

Todo aluno se pergunta por que ele deve fazer um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) ao final do curso, seja curso de graduação ou de pós-graduação.

É realmente uma pena que a maior parte dos alunos entenda ser apenas uma burocracia para alcançar o título. Neste ponto, acredito ser uma falha dos professores do curso como um todo, e não somente do professor da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica.

Nossos alunos não foram preparados, durante o ensino fundamental e médio para serem alunos pesquisadores. O sistema educacional brasileiro possui diversas falhas, contando apenas com o ingresso do aluno na escola e na faculdade, sem se preocupar com a qualidade do ensino, sem se preocupar como ele vai sair de lá. Como consequência, temos alunos copistas, que mal sabem escrever e muito menos, como buscar a solução de problemas.

No ensino superior a carga de trabalho para o professor é bastante grande, já que ele recebe este aluno com muitas deficiências, e neste ambiente o que se exige do aluno é totalmente diferente. No ensino superior o aluno precisa ser independente, autônomo, pró-ativo e resolver problemas. Mas, não é desta maneira que ele chega lá. Ele não está pronto.

Sendo assim, para que este aluno do ensino superior compreenda para que ele vai fazer um TCC, todos os professores envolvidos no curso deveriam conduzir suas disciplinas para um processo ensino/pesquisa, e não reproduzir o que este aluno já conhece, que é a aula conteudista. Deste modo, fica muito pesado, para um único professor, o professor de Metodologia de Pesquisa, dar conta das deficiências dos ensinos fundamental, médio e superior (todos conteudistas), e acreditar que em um ano o aluno vai entender que, na verdade, estudar e pesquisar são a mesma coisa.

Pois bem, aqui já fica clara a primeira razão pela qual o aluno faz um TCC: estudar e pesquisar são a mesma coisa, portanto, entende-se que ao final do curso o aluno é capaz de propor um problema, e por meio do processo estudar/pesquisar ele irá encontrar um resultado para o problema proposto.

A segunda razão é pelo fato de que um conhecimento nunca está acabado. Se os professores ensinassem a seus alunos que os livros e materiais que eles usam para se formarem são, na verdade, fruto de pesquisas, talvez eles compreendessem melhor.

O aluno precisa compreender que o que ele estuda hoje não é o mesmo que alunos de dez anos atrás estudaram e nem será o mesmo que alunos estudarão futuramente, daqui dez anos. Isso porque o conhecimento vai sendo atualizado por meio de pesquisas que são realizadas. O mais importante é o aluno compreender que quando ele se forma em uma profissão, entende-se que ele possui conhecimento suficiente para identificar falhas ou pontos a serem melhorados na sua própria área. Desta forma, ele sabendo pesquisar, poderá propor problemas a serem desenvolvidos, e assim, por meio da publicação de seus achados, irá contribuir para a atualização da sua área. Quem sabe um dia, os futuros alunos da sua área, estejam usando um livro seu na graduação? Por que não?

O TCC nada mais é do que isso. É a compreensão de que estudar será uma constante em nossas vidas. Que sempre teremos de estudar, e que estudar e pesquisar são a mesma coisa, já que estaremos à busca da solução de um problema que não sabemos resolver. Isso é para a vida toda, pois sempre teremos problemas que não saberemos resolver, até o dia de nossa morte. Não existe um único ser humano na face da terra que saiba tudo.

O TCC é também a compreensão de que os conhecimentos não estão prontos, nem acabados, que muita coisa virá pela frente. É compreender que o que estudamos hoje vai mudar para melhor com o tempo.

É muito triste ver que nossos alunos, na realidade, acabam por não entender o que é estudar e acabam acreditando que eles não possuem nenhuma responsabilidade no avanço da área que estudaram, nem na melhoria do mundo como um todo. É muito triste ver que quando um aluno diz “o TCC não serve para nada” ele está, na realidade, dizendo “estou neste mundo, mas não sei para que vim”.

sábado, 19 de abril de 2014

Ensino/Aprendizagem pela Emoção

Esta semana aconteceu a última aula de uma disciplina minha em uma das faculdades que trabalho. O curso é de pós-graduação e, por isso, prefiro não trabalhar com prova no último dia de aula. Acredito que a reflexão de um aluno de pós deva ser mais profunda e prova nenhuma conseguiria garantir esta profundidade.

Penso que, em um curso de pós, devo garantir que o aluno aprendeu a aprender e a solucionar problemas. Não é necessário que ele tenha tudo decorado na última aula, mas que saiba como, quando e onde buscar a informação necessária, bem como elaborar a ação devida e aplicá-la efetivamente.

Para isso, uma das estratégias que mais utilizo é o uso da emoção nas aulas. Não abro mão, de maneira alguma, dos alunos trazerem suas experiências pessoais, produzirem projetos, fazerem seminários e criarem portfólios. A produção é intensa durante toda a disciplina. No entanto, uma exigência que faço é que todos estes trabalhos desenvolvidos contenham as sensações e sentimentos que os conteúdos provocaram neles. Que eles possam refletir sobre o que cada dia de aula proporcionou de modificação em suas estruturas mentais.

Uma aluna minha, neste último dia de aula, apresentou um portfólio muito especial para os demais alunos. Aqui, atrevo-me a publicar suas frases [que foram registradas nos slides que passou em sala] e a colocar, eu mesma, em negrito aquilo que devemos suscitar nos alunos:

“Durante as aulas, esse conteúdo se tornava mais especial e fui me identificando mais. No dia a dia, podemos nos conhecer melhor, nós alunas, e ir para a Faculdade ficou mais prazeroso. Vou levar comigo todas essas aulas, e não vou esquecer do dia da apresentação do nosso seminário, como foi especial [...], e me mostrou que sou capaz de ir muito longe, que mesmo “enferrujada”, isso é possível. E certeza que isso deu um grande incentivo para querer sempre mais” (Mota, 2014).

Em seu último slide, ela apresenta como Resumo das Aulas o seguinte:

“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original” (Albert Einstein).

“Sempre aprendemos algo a cada dia” (Mota, 2014).

Objetivo alcançado! E não é à toa que hoje, estou aqui, no Parque da Água Branca para produzir este texto. Além de oferecermos este tipo de aprendizagem para nossos alunos, também temos que proporcionar o mesmo para nós mesmos. Confesso que escrever podendo ver, sentir o cheiro e ouvir os sons da natureza, trás um sentido totalmente diferente para a atividade que fazemos.

domingo, 13 de abril de 2014

ENSINO A DISTÂNCIA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA PROFESSORES E ALUNOS

Como professora de ensino superior, impossível não estar em contato com o Ensino à Distância. As faculdades, de modo geral, públicas ou privadas, investem, atualmente, de modo crescente na modalidade EAD.
No início, sobre os discursos acerca deste tipo de ensino, imperava a narrativa preconceituosa de que somente alunos desinteressados iriam ser atraídos. Que esta modalidade estaria a favor daqueles preguiçosos que querem fazer pouco para receber o título.
Muita coisa evoluiu desde o início dos cursos EAD. A Educação e as práticas pedagógicas, ainda hoje travadas, sem criatividade e dinamismo, transportaram seu jeito pouco eficiente de ser para o EAD. O Ensino à Distância tornou-se a reprodução digital do ensino presencial “chato”. Telas após telas que nos faziam questionar: por que então não ler direto de um livro?
Sempre achei que profissionais voltados para a Tecnologia, Informação e Comunicação, eram, pelo menos aparentemente, muito ativos, energizados e com uma vontade de empreender diferente de outros profissionais.
Na última sexta, este meu pensamento se confirmou. Estive em uma reunião para alinhamento das diretrizes dos cursos EAD em uma das universidades que atuo, juntamente com estes profissionais. Participaram também professores de áreas diferentes e com diferentes formas de atuação em sala.
A reunião foi simplesmente sensacional. Um especialista em Tecnologia da Informação voltado para a Educação Instrucional, e que não era só isso: também mestre e doutorando em Educação, apresentou sua mais nova criação, um modelo totalmente diferente de EAD, que privilegia a produção do aluno “apenas” mediada pelo professor (o que não significa desvalorização).
Cabelos arrepiados, olhos arregalados!!! Professores perplexos... Não sei fazer isso!
Pensei: o que você não sabe fazer? Tornar os alunos protagonistas de sua própria aprendizagem?
Simplesmente, a apresentação que vi ali, era tudo que deveria ser feito em sala de aula presencial. Os professores desesperados por terem sido soterrados em uma avalanche de ferramentas, uma mais incrível que outra, em termos de criatividade, demonstravam suas preocupações diante do manuseio de tais possibilidades, mesmo com tantos técnicos totalmente dispostos e disponíveis para a nossa orientação. E eu ali: refletindo e desconstruindo minha própria forma de ser em sala. Quem são os preguiçosos: os alunos ou os professores?
A tecnologia não permite a não criação. Diante daquele infinito de possibilidades, fazer aulas EAD como se fossem “slides”, anula completamente a existência das ferramentas.
Minha hipótese é de que com a (r)evolução que viveremos daqui para frente, nesta área, se os professores ainda não aprenderam a dar aulas instigantes, agora irão aprender por livre e espontânea pressão. Não terão como escapar.
Naquilo que pude observar quanto às inovações do Ensino à Distância, ninguém desinteressado sobreviverá: nem aluno, nem professor.
E, salve-se quem puder!

quarta-feira, 19 de março de 2014

COMO ESCOLHER O TEMA DA PESQUISA?

Toda vez que o aluno vive a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica, na qual, além de aprender os tópicos importantes da construção de uma pesquisa, ele também começa a montar seu projeto, tanto aluno como professor experienciam vários momentos angustiantes.
O primeiro momento mais importante da construção do projeto de pesquisa e, principalmente, o mais angustiante, é a escolha do tema que será tratado.
Geralmente, o aluno confunde o que é assunto e o que é tema e, quase sempre, ele aponta para o professor um assunto. Por exemplo: qualidade de vida, relação profissional de saúde e paciente, câncer, tratamento da Aids, gestão pública, etc.
Perceba que cada um dos exemplos acima apresenta um assunto bastante amplo que tornaria uma pesquisa inviável. Imagine: pesquisar qualidade de vida... De quem? Para quem? Proporcionada por quem? Projetos de qualidade de vida? De que tipo? Resultados alcançados por projetos de qualidade de vida?Enfim... Poderíamos ficar aqui horas listando uma porção de perguntas sobre o grande assunto “qualidade de vida”, o que mostra que seria impossível pesquisá-lo já que é inviável abordar todas as coisas que possam estar relacionadas a este assunto em uma única pesquisa.
Quando definimos alguns parâmetros deste grande assunto, nos aproximamos do tema de pesquisa. Exemplo: projetos de qualidade oferecidos por empresas de telemarketing ao seus colaboradores.
Perceba que aqui ainda não ficou claro o que exatamente será pesquisado sobre estes projetos de qualidade de vida (se quais são os tipos mais praticados, se eles dão resultado ou não, se sobre quais os custos para as empresas... Enfim, eu posso focar em qualquer coisa), mas já sei que são projetos, que são ofertados por empresas, que são empresas de telemarketing e que são ofertados aos colaboradores que trabalham nestas empresas. Aqui eu tenho algo possível, pois projetos de qualidade de vida existem em vários lugares, não só empresas, e em vários tipos de empresas, etc... Ou seja, eu preciso reduzir o assunto a um campo mais controlado e palpável.
É a partir deste tema que eu conseguirei filtrar meu problema de pesquisa (o que exatamente eu vou pesquisar) e posteriormente o meu objetivo de pesquisa (o norteador para encontrar a resposta). É um exercício que leva tempo para ser compreendido e toma a maior parte das aulas de metodologia de pesquisa.
Sobre o definir o problema e o objetivo de pesquisa, trataremos em outros posts aqui no site. Agora, gostaríamos de aprofundar o como escolher o assunto e o tema.
Geralmente, o primeiro assunto trazido pelo aluno relaciona-se àquilo que ele mais gostou no curso que fez. Sabemos que existe um rigor e uma exigência de que os processos da pesquisa sejam neutros. Porém, é impossível que um pesquisador seja totalmente neutro ao seu projeto. Primeiramente, porque não concordamos com projetos onde o pesquisador não tenha nenhuma afinidade, nenhuma identificação com o assunto. Muitas vezes, este aluno é empurrado por um professor, para que pesquise um assunto que, na realidade, é de interesse deste professor, e que este professor vê um potencial de sucesso na abordagem daquele tema (às vezes, nem o professor gosta do tema, mas sabe que pode render algo pelo momento que esta sendo pesquisado, por ser de grande interesse da sociedade).
Nestes casos, o aluno não estará sendo estimulado pelo prazer do pesquisar algo que gosta. Irá apenas cumprir as tarefas dentro dos prazos chegando ao término, e, geralmente, sem um grande aprendizado, já que o processo não foi significativo para ele.
Segundo, porque seja pesquisando algo que você gosta, ou algo que lhe foi empurrado, você tenderá a compreender aquele objeto de estudo através “dos seus óculos de pesquisador”. Isso significa que um mesmo objeto de pesquisa pode ser abordado diferentemente por pesquisadores diferentes. Tudo depende da área de formação do pesquisador, qual linha acadêmica segue, quais são suas crenças, em quais abordagens se sente mais confortável, etc. Por exemplo: um psicólogo comportamentalista não irá abordar a qualidade de vida da mesma maneira que um psicanalista, ou que um administrador de empresas, etc.
Sendo assim, não há neutralidade em pesquisas e você não só pode como deve pesquisar o assunto que gosta.
Na sequência, ao determinar o tema da pesquisa, vale a pena não apenas seguir o seu gosto, mas ao, inicialmente, escrever seu primeiro tema, pode ser interessante fazer um levantamento bibliográfico para conhecer o que já foi pesquisado e publicado sobre isso. Muitas vezes, o tema que você esboçou já está tão “manjado” que dedicar um tempo para pesquisar a mesma coisa pela milésima vez não justifica cientificamente o pesquisador dedicar o seu tempo para isso.
Ao determinar o tema é necessário se recordar que toda pesquisa precisa ter uma justificativa científica, uma justificativa que explique o porquê você vai dedicar 1 ano ou mais da sua vida nisso. Vai agregar algo para área? É inovador? Está abordando o tema por um ângulo pouco explorado? Quais contribuições a pesquisa trará?
Sendo assim, é preciso um equilíbrio entre aquilo que gostamos e aquilo que vai fazer a ciência avançar. Não é isso o que queremos com as pesquisas? Para que pesquisamos? Porque a faculdade obriga? Não.
Pesquisamos porque o conhecimento não é estático e acabado. O conhecimento está em eterna construção e atualização. Trata-se de um movimento constante.


terça-feira, 11 de março de 2014

Que Tipo de Professor Você é ? A Comunicação Entre Professores e Alunos


Quando penso em comunicação, penso em conteúdo (aquilo que é comunicado), mas também penso em jeito de comunicar.
Nunca acreditei que o simples fato de um professor ser um profundo conhecedor do tema que trabalha o tornaria um bom educador.
Sempre fui daquelas alunas que se adéqua bem a qualquer tipo de professor. O jeito do professor nunca me impediu de seguir em frente com o melhor de mim. A didática do professor nunca foi uma coisa crucial para minha motivação.
Tive professores de todos os tipos: incompetentes (que ficavam lendo jornal na sala de aula ao invés de dar a aula); preconceituosos (que falavam mal de pobres, gays, lésbicas, negros, etc, em sala de aula, sem nenhum receio); cheios de graça (que adoravam fazer piadinhas com os alunos e nem percebiam que estavam sendo ofensivos); peruas (daquelas que só davam aula e notas boas para os meninos); garanhões (o oposto das peruas); ruins mesmo (que não sabiam do que falavam); depressivos (que davam aula dizendo que o melhor mesmo era estar em casa tomando um vinho); entre outros tipos.
O fato é que algo em mim me permitia perceber estas variações da espécie e realmente, nada disso me tirou do caminho.
Porém, nem todos são assim. Uma grande parte dos alunos vê em seus professores um modelo a ser seguido. Ou seja, se eles não mostram dar importância para o que fazem, por que eu daria importância para estudar? Se eles não acham importante dar boas aulas, por que eu deveria acreditar que é importante estudar?
Isso traz graves consequências para o futuro dos alunos, pois a tendência não é a de atravessar este obstáculo que se apresenta em sua frente. Não é o de ser um estudante autônomo, independente e autodidata.
Você educador pode parar um instante e refletir sobre sua forma de se comunicar com seus alunos e fazer uma auto-avaliação de como vem sendo sua prática:
  •  Você costuma refletir sobre sua própria prática a fim de modificá-la, se necessário?
  •   Você tem uma forma própria de trabalhar ou costuma seguir receitas e fórmulas desenvolvidas por outros?
  •   Você é humilde e flexível?
  •   Mesmo sendo um professor, você se sente um aprendiz?
  •   Você é aberto ao novo ou tem medo de errar?
  •   Além de levar o conteúdo a seus alunos, você coopera emocionalmente com eles?
  •   Você costuma desafiar seus alunos apresentando desequilíbrios a serem resolvidos ou oferece soluções prontas?
  •   Você valoriza a cultura e os valores éticos de seus alunos?
  •   Quando você disponibiliza seu e-mail a seus alunos, você responde quando escrevem ou prioriza outras mensagens que chegam a você?
  •   Quando um aluno te procura para conversar algo você fala com ele olhando nos olhos?
  •   Quando um aluno deseja conversar contigo você só ouve ou escuta? Você dá o tempo necessário para o aluno se expressar?

Agora, que tal pensar sobre quando você foi aluno?

  •   Qual é o tipo do meu professor inesquecível?
  •  Quais são minhas boas recordações escolares?
  •   O que eu gostaria de esquecer em relação à minha vida escolar?
  •    Como era a relação dos meus professores comigo?
  •  Como era a relação dos meus professores com meus colegas de sala?

Faça uma análise de suas respostas e pense: por que escolheu ser professor?


O professor bem sucedido é que aquele que se importa com seus alunos e que não economiza recursos de comunicação verbal ou não verbal para demonstrar atenção, compreensão e respeito. Isso porque a base do trabalho como educador é a relação humana. Somente com uma comunicação efetiva é que o professor poderá auxiliar o aluno a identificar suas dificuldades e a enfrentá-los como participante ativo do seu desenvolvimento como estudante e sujeito.

sexta-feira, 7 de março de 2014

REFLEXÕES DE UM LIVRO DE METODOLOGIA

Por: Sandra Costa de Oliveira

Olá querido aluno!
Fico aqui pensando: por que será que você não me procura?
Chego a sonhar com você e fico a sua espera, mas você não vem. Pois é! Demorou muito para eu perceber que, na verdade, o seu orientador ainda não falou de mim a você, como deveria. Então fica assim: essa dúvida de como você irá escrever seu projeto de pesquisa.
Então, você começa a escrever seu projeto e nem imagina que precisa de mim, e eu aqui a te esperar. Saiba que estarei sempre aqui, nesta prateleira de livraria ou biblioteca, querendo participar de sua vida acadêmica, para juntos construirmos um trabalho com qualidade e não só com quantidade. E quem sabe até possamos fazer juntos um estudo de caso para que você possa entender melhor essa nossa relação?
Entraremos em ação para descobrirmos novos caminhos para sua pesquisa e faremos uma análise de todo o conteúdo estudado para chegarmos a um consenso, com um resultado de qualidade.
Imagino que com estas minhas poucas palavras você já seja capaz de trilhar alguns caminhos para sua pesquisa.

Até o próximo encontro! Talvez em uma biblioteca por aí...

quinta-feira, 6 de março de 2014

Um check list para você parar de sambar nos estudos neste Carnaval

Preocupo-me bastante com o modo como boa parte dos alunos se apresenta em sala de aula, diante deste processo intenso que é o de cursar o ensino superior. Um processo que é bastante exigente e rigoroso.
Nós professores, em nosso cotidiano, lidamos com as mais diversas especificidades em relação a demandas trazidas pelos alunos no dia-a-dia da faculdade:
O atraso na hora da entrada, porque trabalha longe..., o trânsito..., a chuva..., o problema no metrô.... etc...
A saída mais cedo da sala de aula, porque a região é perigosa..., vai perder o horário do último ônibus..., vai perder a carona..., o marido veio me buscar e está esperando......
A não leitura do texto da aula do dia, porque trabalha o dia todo..., de sábado também..., os filhos não deixam..., cuida dos netos de final de semana..., etc... etc...
Seminários mal preparados, empobrecidos, sem criatividade, porque não dá tempo de preparar..., não dá para encontrar o grupo para discutir o conteúdo, pois todos trabalham a semana toda...
Entrega de trabalhos mal formatados, porque não gosta de computador..., não quer aprender a mexer em máquinas porque não se dá bem com elas..., enfim...
Nós entendemos que o processo de ingresso no ensino superior, parte da escolha de pessoas adultas, portanto, capazes de avaliar todas as coisas que terão de abrir mão para alcançar este sonho. Sempre vamos abrir mão de alguma coisa, isso é fato e é para todos.
Afinal, quando somos estudantes, sempre chegamos àquele momento crítico: “Pular Carnaval” ou “Estudar”???
Uma grande amiga minha, me contou que quando estava em um curso de especialização em Gestão Pública, ela teve uma professora que, em um determinado momento da aula, já cansada com o mau comportamento dos alunos em sala, disse o seguinte: “vocês são os únicos clientes que eu conheço que compram um produto, pagam e não querem recebê-lo. Vocês compram o conhecimento, não querem ele, querem apenas o diploma, e o professor acaba sendo aquele que está atrapalhando tudo até que você chegue ao tão esperado diploma”.
De forma alguma, desconsideramos a realidade que, com certeza, pressiona a todos nós: as diversas atividades, a correria, a família, responsabilidades diárias, etc.
Mas, vamos pensar em alguns pontos importantes a serem considerados por aqueles futuros estudantes que não desejam ver o professor como aquele que está atrapalhando uma passagem que poderia ser mais suave e mais rápida pela faculdade. São pontos a serem considerados por aqueles que realmente desejam agarrar este sonho e vivenciá-lo com qualidade e motivação.
Avalie a proximidade da instituição de ensino de sua casa ou de seu trabalho. Ela está em uma rota que você faz com frequência? Ou você terá que se deslocar demais para chegar até lá?
O local selecionado te faz sentir seguro no trânsito noturno? Pense alternativas. Ir de condução pública é a melhor ideia? Se você tem carro, há lugares em conta onde possa estacionar, há vias permitidas para parar o carro? Visite o local à noite. Observe o movimento de alunos.
Pense que as atividades propostas durante o curso terão de ser feitas em horários disponíveis. O meu trabalho permite horário flexível para estudo? Caso não, tenho como disponibilizar meu final de semana para isso? Se preciso, antes de ingressar na faculdade, tenha uma reunião com a família e fale sobre o seu sonho e quanto eles ajudariam se pudessem reorganizar junto com você as atividades do lar para que você tenha um tempo para os estudos. O melhor é uma conversa franca e aberta a fim de chegarem a uma solução juntos.
Tenho consciência de que meus feriados, datas comemorativas e férias talvez tenham que ser aproveitados para estudar? Pense nisso e converse com namorado, namorada, marido, esposa... Para estudantes focados, estes espaços são essenciais para colocar as coisas em ordem, organizar os materiais, adiantar os trabalhos já solicitados...
Percebo que alguns conhecimentos prévios serão solicitados de mim para executar algumas coisas? Quais são minhas dificuldades e resistências? Meu Português está enferrujado? Não uso o computador com frequência? Que tal fazer um cursinho de reforço de Português ou Informática antes de começar a nova jornada? Valerá a pena?
As dicas acima não encerram, de maneira alguma, as várias coisas que você precisará pesar na hora de escolher começar uma faculdade. Por exemplo: é possível que a faculdade que fica na sua rota de trânsito não seja a mais em conta, não seja aquela que você tem condições financeiras para ingressar. Portanto, se vai optar por uma mais distante, leva em consideração que você terá de fazer mudanças na sua vida para não chegar atrasado a todas as aulas. E por vezes, o que se gasta de gasolina ou ônibus para ir tão longe, poderia estar sendo investido em uma universidade mais próxima.
Ou então, você sabe que precisa estudar Português e Informática, mas não tem dinheiro para fazer isso agora, já que vai entrar na faculdade com a possibilidade de bolsa. Certo! Então, saiba que você deverá acrescentar ao tempo que destinou aos estudos da graduação mais um outro tempo para estudar de forma autodidata o Português e a Informática. Nada é impossível! O que percebemos é que as pessoas têm muita dificuldade para se organizarem.
Ou seja, é uma questão de, realmente, parar para refletir e planejar.
Não deveríamos agir por impulso em nada na nossa vida. Somos capazes de avaliar e planejar as ações para que elas sejam bem feitas. Fazer a faculdade com a corda no pescoço, sufocado, fará com que você veja apenas desvantagens no processo da graduação. Vai fazer com que você pense o tempo todo que os professores exageram ou solicitam coisas desnecessárias, e daí a pressa de chegar logo ao diploma, sem querer realmente viver a graduação.

Pense bem! A passagem pela universidade deve ser agradável, alegre, feliz e sentida como um processo de transformação interna. Ao final do curso, com certeza você perceberá que saiu de lá uma outra pessoa e não, simplesmente, alguém portando um papel.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Estratégias e Tecnologias em Ambiente Virtual de Aprendizagem

Dando continuidade às discussões sobre as implicações e soluções para o  Ensino à Distância

II ENCONTRO

 EDUCAÇÃO º COMUNICAÇÃO º INFORMAÇÃO
Estratégias e Tecnologias em Ambiente Virtual de Aprendizagem 

24/04/14, 5ª feira, das 14h00 as 17h00:


Anfiteatro João Yunes (Prédio da Biblioteca)
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo


Participarão da mesa:

Professor Gil da Costa Marques Coordenador Geral  do Curso de Licenciatura em Ciências da USP realizado pela Universidade de São Paulo e a UNIVESP. MÍDIAS DIGITAIS

Professor Edmir Perrotti ECA/USP  INFOEDUCAÇÃO



outras informações serao disponibilizadas posteriormente, assim como confirmação de outros participantes do evento.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Você sabe qual é a relação entre Educação, Pesquisa e Empreendedorismo?



Vivemos hoje uma realidade que não foi à prometida pelos nossos pais. Somos de uma época em que os ensinamentos de nossos pais voltavam-se para nos motivar em relação aos estudos, pois pessoas graduadas são aquelas que, por merecimento, dedicação e capacitação, teriam no futuro uma boa colocação profissional. A equação era simples: quem não estuda tem dificuldade para encontrar um “bom” emprego e só terá chances de atuar em serviços operacionais. Quem estuda vai ter uma carreira e um bom salário.
Pois bem, sabemos que hoje isso não é verdade. Temos vários jovens recém graduados desempregados, pois todas as áreas estão, de certo modo, saturadas. Basta ver o mar de pessoas na porta de uma instituição, em um domingo de concurso, prontos para entrar e começar a prova que pode mudar suas vidas.

Mesmo aquelas pessoas que, após vários anos de desemprego, ou fazendo outras atividades que não gostam apenas para sobreviver, entram para área, ainda assim não recebem um salário digno de reconhecimento pelo investimento que fizeram durante todo tempo de estudos, entre graduação, pós graduação e cursos. São salários péssimos e que não acompanham a carreira das pessoas nas instituições. Menos qualificados e mais qualificados recebem o mesmo salário, pois para a instituição isso não faz nenhuma diferença. Até porque se alguém insatisfeito quiser se demitir, haverá centenas na porta aceitando o trabalho.

Diante desta realidade, temos a necessidade de empreender. De ter novas ideias, encontrar soluções, sermos autônomos, arriscar a abrir empresas e encontrar novas formas de reconhecimento e satisfação em nossas carreiras.

Mas, empreender não é coisa simples, requer um raciocínio de um pesquisador: aquele que vê uma situação problema, que diagnostica a situação, que propõe uma boa ação, que planeja, que se embasa com teorias e informações, que coloca em prática e que analisa e avalia os resultados.
Estes passos deveriam ser conhecidos por todos nós, pois na realidade pesquisar e estudar são a mesma coisa. Daí vem o porquê o brasileiro tem tanta dificuldade em empreender (uma demanda atual diante da realidade que vivemos). Nossa educação não prepara o jovem para ser um pesquisador, para encontrar respostas, para criar alternativas, enfim, empreender. Nossa educação propõe ao aluno que ele seja controlado, dominado, sem capacidade de escolha, passivo e simplesmente copiador e reprodutor de conteúdos transmitidos sem nenhuma significação para ele. Sim, ainda é assim, acreditem!


Estamos em um momento crítico. Não existem mais lugares prontos para todos. Temos agora que criar estes lugares. No entanto, não sabemos criar. Quantos de nós sobreviveremos a estas transformações?

Evento


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A Parte Mais Chata de Toda Pesquisa

Toda pesquisa, antes de ser defendida, precisa passar por uma formatação minuciosa, para que possa ser encaminhada aos professores que comporão a banca de avaliação. E claro, para que a pesquisa possa ir para a biblioteca da faculdade em perfeito estado.
Geralmente, os alunos reclamam desta parte, por ser repetitiva e gastar bastante tempo.
Uma dica interessante é que a maior parte das faculdades possuem um manual ou guia de formatação de teses.
Como exemplo, temos o da Faculdade de Saúde Pública, cuja apresentação é tanto online como impressa:



O fato do guia ser da FSP-USP não significa que não contenha informações gerais que possam ser utilizadas em qualquer tema de tese. É possível utilizar tranquilamente pois este guia apresenta, inclusive, duas normas de formatação: ABNT e Vancouver.
De todo modo, mesmo que seja uma simples apostila, as faculdades procuram disponibilizar algum material para ajudar os alunos nesta tarefa difícil.
A forma mais completa de fazer esta pesquisa e começar a por a mão na massa é acessar o site da Biblioteca Digital de Dissertações e Teses da USP:
Lá você encontra um caderno diferente para cada norma: ABNT, ISO, APA e Vancouver. Basta clicar em qual você deseja e se debruçar:



Além disso, na mesma página da biblioteca, nos links laterais, você pode pesquisar dissertações e teses, nas quais a partir da leitura e observação da organização, já poderá ter ideia de como organizar o seu trabalho.
Outra dica é que existem empresas que fazem a formatação para você. Vão perguntar-lhe qual é a universidade que você está vinculado e irão seguir os padrões pré-estabelecidos por ela.
Apesar de ser um trabalho um pouco cansativo vale muito a pena você se dedicar se tiver tempo, pois te trará mais domínio sobre sua pesquisa. Saber exatamente cada detalhe de sua pesquisa te deixará mais seguro para a defesa com a banca no dia da apresentação final.
É importante reforçar: a formatação é muito importante para uma pesquisa, um índice errado ou legendas de fotos confusas dificultam a leitura e o entendimento, complicando o objetivo principal de todo pesquisador que é gerar conhecimento.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

BIBLIOTECAS X GOOGLE

Busca de “referências bibliográficas científicas para construção de projetos, pesquisas e artigos” X “Google” é um assunto muito importante, que todo aluno de graduação e pós precisa saber.
Material bibliográfico científico seria todo aquele material que passou por um certo crivo da sociedade acadêmica. Os livros são um tipo de material que pode ser usado para seus trabalhos. Mas, se você está escrevendo um trabalho, provavelmente, sua necessidade é por livros de autores do tema de sua escolha, portanto, você não vai usar aqueles livros comerciais com Record de vendas que ficam na primeira prateleira quando você entra em uma livraria. O que eu quero dizer é que os livros que você vai usar, provavelmente, são livros técnicos de autores e pensadores que definem conceitos e discutem o seu assunto de pesquisa também apoiados cientificamente em outros pensadores.
Outro material importantíssimo são os artigos científicos. Os artigos científicos, para serem publicados em uma revista, passam por avaliação de vários pareceristas, estes pareceristas são especialistas na área. Ou seja, somente materiais confiáveis são publicados em revistas científicas.
Além disso, os TCC de graduação, de pós e os Mestrados e Doutorados, também podem ser usados, já que foram produzidos tendo um acompanhamento de um professor-orientador, que se certificou, juntamente com o aluno, de usar apenas material confiável.
Definido o material, podemos falar sobre como buscar. O Google é uma excelente ferramenta para encontrar materiais dentro de um tema qualquer. A questão é que o Google não filtra para você os materiais acadêmicos que você pode usar. Ao pesquisar um termo qualquer, uma grande lista se apresentará e você terá de separar o joio do trigo, um por um.
É muito mais prático você acessar as bases de dados que já te levam para o material que precisa. Se você, por exemplo, entrar na página eletrônica de uma revista científica, lá você também encontrará uma área de busca para digitar o termo que precisa. Então, ao clicar em buscar ou pesquisar, a revista vai lhe trazer uma lista de todos os artigos nela publicados dentro do seu tema de interesse. Ou seja, o joio já está separado do trigo. Agora, o que você precisa fazer é apenas selecionar os artigos que mais lhe são importantes para o tema específico que está trabalhando.
Abaixo um exemplo, a página de busca da Revista Saúde Pública, onde é possível verificar os espaços para adicionar os termos de pesquisa:




O mesmo acontece quando você usa bases de dados que levantam artigos de várias revistas científicas de uma só vez. É o caso do SciELO, que você já deve ter ouvido falar. O SciELO irá apresentar uma barra em branco, igual ao Google e igual às revistas científicas, onde você insere seu termo e pesquisa o assunto. Ele vai te trazer uma lista de artigos de diferentes revista científicas para que você selecione o que precisa.
Ao acessar este link, você será direcionado à página da figura abaixo:


Bases de dados de bibliotecas também funcionam assim. Você pesquisa com termos e encontra livros, dissertações e teses.
O link do DEDALUS, Banco de Dados Bibliográficos da USP é: http://dedalus.usp.br/F?RN=59152333
Neste link você pesquisa e encontra livros e teses em todas as bibliotecas do sistema USP.
Abaixo a página de busca do DEDALUS:




Ao procurar nos lugares certos você já tem, de cara, um material seguro.

Então, de agora em diante, chega de usar o Google e de se arriscar usando textos de Blogs ou sites quaisquer como base dos seus trabalhos.

Para assistir ao vídeo sobre este assunto clique aqui!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O Pior Conselho que Já Recebi sobre Educação


Bem, conselho é uma daquelas coisas que são boas de receber quando pedimos. Mesmo assim, quando pedimos conselhos, na realidade, já sabemos o que queremos ouvir.
Quando ouvimos o contrário do que esperávamos, temos a certeza de que não devemos fazer de modo algum aquilo que acabaram de nos aconselhar. É mais uma confirmação e quase que uma “permissão” para que você reúna o que faltava para dar aquele passo que você tanto resistia a dar.
Sendo assim, até os maus conselhos são proveitosos!
Todos nós conhecemos a importância de se ter outros idiomas quando entramos para a área acadêmica. Ser fluente em outros idiomas aumenta seus recursos de comunicação tanto em viagens para estudo como na leitura de material bibliográfico não existente em Português.
A maior parte de nós tem resistência em aprender outros idiomas. Isso é comum, pois não se trata de decorar palavras e frases e proceder com traduções. Saber outro idioma é imergir em outra cultura, é fazer o esforço de pensar como os nativos pensam.
Conversando com uma colega sobre começar a estudar Espanhol, ouvi o pior conselho que poderia ter ouvido na vida. Simplesmente, esta colega me disse que era desnecessário estudar este idioma que é tão próximo do nosso e que bastava eu prestar o DELE (Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira), que é o teste oficial de avaliação do grau de fluência em Espanhol, emitido e reconhecido pelo Ministério da Educação, Cultura e Esporte da Espanha, para poder ingressar como aluna em escolas estrangeiras. Como se não bastasse, ainda ouvi que ela própria havia feito isso, tinha nas mãos o teste de proficiência em Espanhol, sem nunca ter estudado efetivamente o idioma.
Para começo de conversa, questiono-me sobre a veracidade da informação. Sendo verdade, há algo de falho neste teste. Em seguida, questiono-me sobre como interagir com outra cultura, entender aulas em ritmo de fala normal (ou seja, sem que o professor esteja preocupado que você não é fluente no idioma que ele está falando), bem como escrever trabalhos, discutir tópicos com colegas de sala, apresentar seminários, enfim...
Mas, o que mais me deixou perplexa é que esta colega é aluna de Mestrado! Pois é, está se formando para ser docente. E a pergunta que não quer calar é quantas vezes ela, como professora, dará conselhos a alunos sobre como encurtar e burlar o aprendizado e o enriquecimento cultural???



Currículo Lattes

A Plataforma Lattes é uma base de dados de currículos, de grupos de pesquisas e de instituições, tudo isso em um único sistema de informação. É um currículo padrão de uso de estudantes, professores, pesquisadores, enfim, pessoas envolvidas com a área acadêmica.

Trata-se de uma ferramenta incrível para você se apresentar a comunidade acadêmica, bem como conhecer pessoas que podem fazer parte do seu círculo de estudos.

Este currículo pode ser preenchido por qualquer pessoa. Ao se cadastrar fica fácil de atualizar sempre que você faz um curso novo. Você terá um login e senha e assim pode entrar no sistema toda vez que precisar.
Ao entrar com login e senha você pode, por exemplo, gerar o seu currículo em formato de impressão e imprimir quantas vias precisar direto do sistema ou pode exportar seu currículo em formato de arquivo de texto, salvar no seu computador podendo editar o arquivo como quiser. Se não quiser imprimir, nem encaminhar o arquivo por e-mail, você pode simplesmente passar o link do seu currículo para alguém. Essa pessoa irá colocar este link na barra de endereços da internet e o seu currículo irá se abrir na tela para ela. Mesmo não possuindo o link do seu currículo, se a pessoa interessada em você entrar no site do currículo Lattes e fizer uma busca através do seu nome, ela pode encontrar seu currículo facilmente.

Esta plataforma proporciona facilidade na organização das suas informações, pois é muito mais simples atualizar algo que está online (já que se pode realizar de qualquer lugar que tenha internet). Quando você acaba de participar de uma palestra já pode abrir o Lattes e incluí-la na hora. Pouquíssimas pessoas mantém consigo o arquivo de seu currículo feito no Word, onde quer que estejam. E mesmo que você seja uma exceção e o leve em um pendrive, ainda assim precisará de um aparelho com processador de texto para atualizá-lo.

Outro detalhe é que a Plataforma Lattes possui campos interessantíssimos de preenchimento. Um deles é se você já participou de algum programa de entrevistas. É possível até mesmo adicionar o link que leve o leitor ao seu vídeo da entrevista. Há também como incluir sites que você possua e adicionar também os links. Se você criou um filme, documentário, software, etc., também poderá colocar lá. Ou seja, ele aceita informações que nós dificilmente pensaríamos em incluir em nosso currículo em Word. Com isso, somos estimulados a contar mais e mais detalhadamente experiências que nem lembramos que possuímos e que são relevantes academicamente.

Para acessar o vídeo deste post clique aqui: Canal Espaço Oliveiras

Para acessar a Plataforma Lattes clique aqui: Plataforma Lattes

Para cadastrar seu currículo basta clicar onde a seta vermelha está indicando na imagem abaixo e seguir os passos da plataforma.



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Dica de Evento

Transforme seu Trabalho de Conclusão de Curso, sua Monografia ou sua Tese em artigo e participe desse e outros eventos.

Curso: Como levar sua pesquisa a congressos e eventos.
Quando: 15 e 16 de março de 2014.
Local: Condomínio Perucaia, próximo ao metro Butantã.
Investimento: R$140,00.
Informações: espacooliveiras@espacooliveiras.com.br

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Dicas de Aplicativos



  1. Evernote: possibilita tomar notas de tudo que você quiser e guardá-las de forma organizada e simples. Podendo  incluír nas notas vários tipos de arquivos como imagens e documentos escaneados.
  2. Cardmunch: com ele você tira foto dos cartões de visita e armazena digitalmente. Integrado ao Linkedin ao adicionar um novo cartão é possível ter mais informações da pessoa.
  3. Zinio: comprar e assinar revistas digitais, principalmente as que não chegam ao Brasil.
  4.  Kindle: excelente opção para quem não tem e-reader. Permite a leitura de e-book adquiridos na loja da Amazon. 
  5. Dropbox: Disponibiliza o conteúdo que desejar, onde quiser, através de uma pasta vinculada a conta no app. (depois de usá-lo é difícil se imaginar sem ele)
  6. Wapedia: é a wiki móvel, dá acesso a cerca de 3 milhões de artigos sem a necessidade de utilizar o navegador.
  7. TED: centenas de ótimas palestras dos mais diversos temas e com legenda em português.
  8. Linkedin: o aplicativo não permite atualização de currículo mas pode-se realizar atualização de contatos e de status.