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terça-feira, 31 de maio de 2016

Readequação Sexual e Saúde


No último domingo (29/05/2016) ocorreu a 20ª Parada LGBT em São Paulo com o tema central “direitos de homens e mulheres transexuais e lei da identidade de gênero”.

Os procedimentos cirúrgicos para a readequação sexual começaram a ser realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2008. Em 2015 foram realizados 3.440 procedimentos em todo o país. Em São Paulo há 72 pacientes agendados até 2021.

Pessoas na fila de espera costumam relatar a agonia e o sofrimento de uma vida carregada de preconceitos, conflitos emocionais e, por vezes, violência. 
Não é difícil ouvir delas(es) discursos fortes sobre nojo e desprezo pelo próprio corpo. 



A angústia leva alguns(mas) até mesmo a se aventurarem em procedimentos clandestinos ou caseiros que acabam por afetar a saúde negativamente. Há casos em que se deixa de lavar o pênis, por exemplo, para que ele apodreça!

Para muitos, o momento da cirurgia é o verdadeiro nascimento!

Fonte (leia na íntegra): O Estado de S. Paulo – Isabela Palhares e Juliana Diógenes (http://migre.me/tYZIQ)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Palestra: "Desafios Para a Educação Contemporânea"

Destinada aos/às profissionais da educação de modo geral, e demais interessados/as no tema.

Será um momento para reflexão a respeito da educação atual, desafios e possibilidades para se pensar estratégias para uma educação brasileira de qualidade.





Dia 08 de junho, das 9 às 11:30 horas
Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), Rua Cardeal Arcoverde, 1749, cj. 78, Bloco B, Pinheiros - São Paulo

Com a Profa. Isabel Cristina Rodrigues, Mestra em Educação pela Universidade de São Paulo, Associada e Professora da Escola de Governo, Coordenadora Pedagógica na Educação de Jovens e Adultos em São Bernardo do Campo e Docente na graduação e pós-graduação do Centro Universitário Fundação Santo André.

Inscrições aqui




quarta-feira, 25 de maio de 2016

Medo do TCC?

Por Ludmila R. Carvalho

O Trabalho de Conclusão de Curso, ou TCC, aterroriza muitos alunos e alunas.
Muitas pessoas têm medo do TCC!
Perdem o sono, ficam estressadas só em pensar que precisam elaborar o "tal" trabalho. Pensam até em desistir do curso quando chega a hora de escrevê-lo.

Mas, por que?

O Trabalho de Conclusão de Curso assusta tanto alunos (as) de graduação quanto de pós-graduação porque não aprendemos a realizar trabalhos científicos como esse ao longo de nossa jornada pela educação formal.
Portanto, somos ANALFABETOS CIENTÍFICOS!

Não somos ensinados (as) a pensar criticamente, a questionar, não desenvolvemos a curiosidade científica, e assim, não aprendemos pesquisar. 
Afinal, o TCC é um trabalho científico, ou seja, é uma pesquisa, e por isso mesmo assusta tanto. Por ser um desconhecido, para a grande maioria dos (as) estudantes.

Ele pode parecer chato, porque tem várias especificações, regras, normas. Mas essa chatice toda desaparece quando nos encantamos pelo processo de produzir conhecimento!
E é justamente isso que faz desse tipo de trabalho algo tão importante e rico: a produção de conhecimento.
É a oportunidade, o momento em que o (a) estudante pode passar de um sujeito que meramente absorve conhecimento, para um que produz conhecimento, que investiga, que busca respostas, que contribui com novas descobertas.


Então, o TCC não é apenas mais uma burocracia desnecessária, a qual você precisa passar para obter o diploma.
Não!
Ele é mais que isso. É a síntese de todo o conhecimento que você adquiriu ao longo do seu curso, seja de graduação ou de pós-graduação.
É o momento que você deixa de ser ouvinte e leitor (a) e passa a caminhar com suas próprias pernas dentro da área que você escolheu estudar, tornando-se autor (a).

Em nossa série de vídeos, vamos tentar desmistificar o TCC e contribuir para que você perca seu medo frente a esse desafio e sinta-se capaz de concluir seu trabalho com tranquilidade.
Acompanhe!




terça-feira, 24 de maio de 2016

Ludicidade e Assunto Sério

Por Roberta Andrea de Oliveira

Ficamos boquiabertas com a magnífica ideia do Núcleo de Estudos em Promoção da Saúde e Projetos Inclusivos do Centro de Estudos Avançados da Universidade de Brasília (UnB).

Diversos docentes e parceiros elaboraram um jogo cooperativo em que cada jogador ou jogadora assume o papel de uma personagem e todos juntos precisam impedir que a violência contra a mulher se alastre por todo o tabuleiro ou que cerque uma cidade. Para manter a característica lúdica do jogo, ao tratar de assunto tão sério, a solução foi trazer o cinema como válvula de escape.
Trata-se de um jogo de estratégia, no qual os jogadores respondem perguntas relacionadas ao tema violência contra a mulher, por meio de cenas de filmes. É preciso ações estratégicas em defesa da cidadania.
No conjunto de personagens que podem ser assumidos pelos jogadores, fica claro a proposta intersetorial. São eles: educador ou educadora, operador ou operadora do direito, integrante de políticas públicas, profissional de saúde ou cidadão ou cidadã do movimento de mulheres.
Essa foi uma das ideias mais vibrantes que vimos nos últimos tempos para discutir assunto tão relevante!


Acesse a loja virtual do blog da linha de pesquisa Geps/UnB: https://recriarse.wordpress.com/.

Fonte: RADIS, nº. 164.
Radis Comunicação e Saúde

terça-feira, 10 de maio de 2016

Por que Pesquisar?

Por Roberta Andrea de Oliveira

Será que a pesquisa existe apenas para cumprir com as exigências burocráticas de uma universidade, a fim de simplesmente passarmos no processo seletivo? 
Será que é um jeito da universidade dificultar nossa vida e nos impedir de passar no mestrado?

Na realidade, deveríamos aprender a pesquisar desde a infância, já que estudar-aprender-pesquisar são coisas inseparáveis.
Para estudar e aprender algo fazemos pesquisa.
A diferença é que nem sempre dispomos nossa investigação em um arquivo word. 
Às vezes, na tentativa de encontrar uma resposta para uma hipótese nossa, seguimos mentalmente o processo da pesquisa: lançamos um problema e um objetivo a ser alcançado, ajustamos uma metodologia de levantamento de informações para encontrar os resultados, e por fim, chegamos a uma conclusão. É simples assim!

O que ocorre é que quando precisamos colocar isso no papel, simplesmente travamos!

Pesquisar não é só importante para aprender a estudar com qualidade. 
Mas, também porque as áreas de conhecimento não são acabadas, não estão concluídas! Vamos usar como exemplo a área da saúde: todos os dias surgem novas práticas, novas técnicas, novos produtos e novos conceitos.

Para propor algo novo, lançar um conceito atualizado ou inaugurar uma prática é preciso pesquisar para conhecer o que existia antes, testar o novo e apresentar os resultados da novidade.

Não importa se estamos falando de teoria ou de prática. As duas coisas se renovam. Não vale a pena se formar em uma área e apenas atuar como profissional nela. Seria muito bom que além de atuar como profissional você também se preocupasse em contribuir para melhorar a sua área de atuação, identificando problemas e possibilidades. 

Para isso, é preciso ter olhar de pesquisador.