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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Medo do TCC? 3a. Dica

Por: Ludmila R. Carvalho

Dando sequência a nossa série de textos e vídeos para ajudar você com seu TCC, apresentamos a ...


Dica #3

FAÇA UMA BOA BUSCA BIBLIOGRÁFICA


Em nosso trabalho nunca vamos partir do zero. Outras pessoas, já escreveram sobe o tema que queremos discutir, e para prosseguir produzindo conhecimento sobre o assunto, temos que partir do ponto em que eles já chegaram.
Precisamos EMBASAR nossas discussões, ou seja, apresentar uma base teórica sobre a qual vamos apresentar nossas questões, discussões e, por fim, as conclusões.

Então quer dizer que não posso criar nada novo, tenho que apenas reproduzir o que já falaram?

Não, não significa isso!

Significa que o conhecimento elaborado por outras (os) autores tem que ser levado em consideração, para que, a partir dele, você possa apresentar suas considerações.

Daí você poderá ir mais além, aprofundar os conhecimentos já construídos por outras (os), senão vai apenas ficar repetindo o que todo mundo já sabe, certo?

Agora, o mais importante: Como e onde encontrar esses autores?

Bom, se você já tem uma pergunta em mente, ela está inserida dentro de um tema, faz parte de um agrande área.
Por exemplo, se minha pergunta é "como pode ser feita a inclusão para Surdos no ensino público fundamental", eu tenho aí uma Grande área que é a Educação, sua subdivisão que é a Educação Inclusiva.
Vou procurar as (os) autoras (es) mais importantes que falem sobre isso. Quem são elas (es)?

Depois, tenho fazer uma busca mais específica. Que outros temas são abordados, nesse caso?
Surdez e Ensino Fundamental? Preciso buscar também autoras (es) que já tenham abordado esses assuntos.

Ou seja, é preciso ler e conhecer um pouco mais sobre o assunto que se deseja discutir, e escrever sobre ele apresentando trabalhos importantes e consistentes que já tenham sido realizados antes.
Aí, a partir disso, é possível apresentar, de fato, uma contribuição nova e consistente.
E, para isso, é importante buscar os livros, e também as bases de dados científicas como Scielo, LILACS, ou mesmo o Google Acadêmico.

Continue acompanhando a série, que teremos mais dicas!



quarta-feira, 27 de julho de 2016

Cidade, Mobilidade e Urbanização: Planejamento e Saúde #7: Convite


Vamos Conversar sobre Mobilidade?

Você que acompanhou a sequência de vídeos sobre Cidade, Mobilidade e Urbanização: Planejamento e Saúde, e já baixou o e-book, agora terá oportunidade de conversar com as profissionais do Instituto Espaço Oliveiras!
Isso mesmo!


Será um webinário, no dia 04 de agosto, as 19h, em que você poderá conversar ao vivo com a profa. Giselle Skatauskas, e outras profissionais do IEO.

Você pode, também, enviar suas dúvidas e perguntas antecipadamente para que a professora possa responder.
Neste link você pode se inscrever, e encontrar mais informações.


Veja abaixo o vídeo de convite, aproveite para se inscrever no canal do Youtube  não perder as próximas atividades






quinta-feira, 21 de julho de 2016

Cidade, Mobilidade e Urbanização: Planejamento e Saúde #6: Um presente Especial

 


Você que acompanhou os vídeos da série Cidade, Mobilidade e Urbanização: Planejamento e Saúde, agora pode baixar gratuitamente este e-book exclusivo para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.

É um material produzido com muito carinho pela equipe do Instituto Espaço Oliveiras.

Faça o download clicando na imagem ao lado, e entre em contato conosco para dizer o que achou do material.


Continue acompanhando o IEO nas redes, que teremos mais oportunidades para você.

VENHA APRENDER CONOSCO!





quarta-feira, 13 de julho de 2016

Cidade, Mobilidade e Urbanização: Planejamento e Saúde #5 - Você sabe o que é um assentamento precário?

Por: Roberta Andrea de Oliveira

Foto: Caio Miranda

Você que está acompanhando nossas séries de vídeos e textos sobre mobilidade urbana, urbanização e planejamento para saúde nas cidades, conheceu um pouco (no vídeo e texto 1) sobre o papel dos atores das cidades (todos nós) e, provavelmente, é alguém que atua profissionalmente com os excluídos sociais!
Outro tema importante para sua atuação frente ao planejamento das ações em territórios vulneráveis é o conceito de assentamento precário e suas consequências, que o tema neste nosso 5º encontro.
A expressão “assentamentos precários” foi adotada pela nova Política Nacional de Habitação (PNH) de forma a englobar numa categoria de abrangência nacional. Trata-se de conjunto de assentamentos urbanos inadequados ocupados por moradores de baixa renda, incluindo as tipologias tradicionalmente utilizadas pelas políticas públicas de habitação, tais como: cortiços, loteamentos irregulares de periferia, favelas e assemelhados, bem como os conjuntos habitacionais que se acham degradados.
Os assentamentos precários são, portanto, porções do território urbano com dimensões e tipologias variadas, que têm em comum:
  • o fato de serem áreas predominantemente residenciais, habitadas por famílias de baixa renda.
  • a precariedade das condições de moradia, caracterizada por inúmeras carências e inadequações, tais como: irregularidade fundiária; ausência de infraestrutura de saneamento ambiental; localização em áreas mal servidas por sistema de transporte e equipamentos sociais; terrenos alagadiços e sujeitos a riscos geotécnicos; adensamento excessivo, insalubridade e deficiências construtivas da unidade habitacional.
  • a origem histórica, relacionada às diversas estratégias utilizadas pela população de baixa renda para viabilizar, de modo autônomo, solução para suas necessidades habitacionais, diante da insuficiência e inadequação das iniciativas estatais dirigidas à questão, bem como da incompatibilidade entre o nível de renda da maioria dos trabalhadores e o preço das unidades residenciais produzidas pelo mercado imobiliário formal.

O Brasil tem hoje cerca de 80% da população vivendo nas cidades. Este crescimento da população foi acompanhado do agravamento dos problemas ambientais e das desigualdades socioespaciais. Nos principais centros metropolitanos de 20% a 40% da população total reside em favelas.
De acordo com o Censo de 2010, as áreas conhecidas como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos ou palafitas, abrigam os lares de 6% da população brasileira, aproximadamente 12.000.000 de domicílios nessas áreas.
Você sabia que na região Sudeste, cerca de 50% da população vive em favelas sendo 23,2% em São Paulo e 19,1% no Rio de Janeiro?
O texto Constitucional, em 2000, inseriu o conceito do direito à moradia como direito social. No entanto, inúmeras dúvidas surgem. O Brasil está conseguindo combater o problema da moradia? Há políticas públicas adequadas para o enfrentamento da questão urbana? Quais as relações de poder envolvidas neste cenário?
Você, enquanto profissional que atua neste cenário, quais as melhores ações para a garantia de qualidade de vida mínima da população excluída e para o restabelecimento da garantia de seus direitos?

Veja mais um vídeo dessa série, e participe, comentando.


Cidade, Mobilidade e Urbanização: Planejamento e Saúde #5 - Assentamento precário 

Bibliografia:
BRASIL. Ministério das Cidades (2010).
DENALDI, Rosana. In: ROSA, J. S; DENALDI, R. (Orgs) (2009).
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).