Por: Roberta Andrea de Oliveira
A
ferramenta de projeto terapêutico singular é muito utilizada na área da Saúde,
principalmente pelas equipes de Saúde Mental. Como se trata de uma ferramenta
de cuidado integral,
construída por uma equipe e que considera a complexidade de cada caso e as
singularidades de cada sujeito, ela será muito bem vinda para melhor organizar
a Educação em Rede, que também visa o desenvolvimento e o cuidado integral das
pessoas ao longo de suas vidas.
O mais
importante desta estratégia é que o projeto deve ser construído com a pessoa em
desenvolvimento, que é a mais interessada no processo. Neste trabalho nunca
existirá um projeto elaborado por profissionais que irão apresentá-lo pronto ao
estudante que deve, obedientemente, segui-lo. O projeto singular sempre será
construído com o estudante e partir de seus objetivos de desenvolvimento.
Sempre que for interessante, ou nos casos de estudantes menores, a participação
da família é muito bem vinda. Quando alguém da família se desenvolve, todos se
desenvolvem, e um projeto em conjunto pode ser mais potente.
Pois
bem, vamos ao passo-a-passo:
1º Etapa: Diagnóstico Situacional
Passo 1: Conhecer o Território
Passo 2: Construir um Mapa
Passo 3: Construir uma Lista da Possível
Rede e Estabelecer Vínculos
2ª Etapa: Divisão de Responsabilidades
Passo 4: Separe os Casos que Serão
Acompanhados
Passo 5: Dividam-se em Grupos de Trabalho e
Líderes
3ª Etapa: Definição de Metas e Reavaliação
Passo 6: Organizem Reuniões para Definição
de Metas de Pequeno, Médio e Longo Prazos, bem como Para o Acompanhar o Alcance
das Metas
As reuniões devem ser periódicas, e como já dissemos
anteriormente, devem ser feitas com a participação dos mais interessados
(estudantes e famílias).
O projeto nunca deve ser composto com o que você gostaria que
o estudante fosse, mas sim, o que ele gostaria de melhorar sem si mesmo. O
projeto é feito com e para a pessoa em desenvolvimento.
Quanto às metas, elas podem ser de pequeno, médio e longo
prazos.
As metas devem ser norteadas pela
inserção social, a ampliação de autonomia e a ativação da rede de suporte
social da pessoa, família, grupo ou coletivo. A operacionalização deste
processo se dá por meio de uma comunicação sensível [...] (Alarcon, Lancetti,
Ramôa et al, 2013, p. 95).
Bibliografia
BRASIL (2013).
ALARCON, Sergio; LANCETTI, Antonio; RAMÔA, Marise; PETUCO, Dênis e PEKELMAN, Renata (2013).
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