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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Educação em Rede #2 - O que está por trás desta prática?

Por: Roberta Andrea de Oliveira


A gestão da Educação em Rede, participativa a princípio, encontra-se embasada nos conceitos abaixo descritos: 





Atenção Integral 


Um trabalho em rede pressupõe atenção e cuidado integrais aos usuários, por meio da articulação de serviços, sendo eles de mesmo setor ou não (ex.: diversos equipamentos da Educação; ou entre um equipamento da Educação e um equipamento do Verde e Meio Ambiente; ou entre um equipamento da Educação, um equipamento da Saúde e um equipamento da Cultura; etc.). Essa articulação deve incluir, não apenas equipamentos tradicionais dos serviços públicos, mas, também, recursos da comunidade para se constituírem em verdadeiros espaços de inclusão, qualidade de vida na cidade e desenvolvimento das pessoas. 


Atenção Intersetorial 


Segundo NASCIMENTO (2010) a intersetorialidade nas políticas públicas pode promover a articulação de saberes técnicos, já que os especialistas de uma área passam a integrar agendas coletivas e compartilhar objetivos comuns com técnicos de outras áreas. A intersetorialidade pode trazer ganhos para a população, para a organização de ações definidas, bem como para a organização de ações em determinados territórios. 


Promoção de Saúde 

A Política Nacional de Promoção da Saúde (2006), que foi revista e atualizada em 2015, tem como objetivo geral promover a qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e o risco à saúde agindo sobre os determinantes e condicionantes de saúde/doença, ou seja, agindo sobre modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, entre outros. Isso significa que o que determina a saúde de alguém é mais que simplesmente estar doente ou não. Trata-se de um bem-estar geral em todos os âmbitos relacionados à vida. E, claro, ter acesso a uma educação efetiva que possibilita o desenvolvimento integral, faz parte dos condicionantes de maior ou menor saúde das pessoas.


Educação em Saúde 


A Educação Popular em Saúde: 
“É um instrumento para a formação de atores sociais que participem na formulação, implementação e controle social da política de saúde e na produção de conhecimentos sobre a gestão das políticas públicas de saúde, o direito à saúde, os princípios do SUS, a organização do sistema, a gestão estratégica e participativa e os deveres das três esferas de gestão do SUS (federal, estadual e municipal)” (Brasil, 2009, p. 131).


Empoderamento 

A proposta de empoderamento pode ser reconhecida como uma forma mais dialógica de comunicação devido a postura ética de maior respeito à autonomia cognitiva das pessoas. O exercício do empoderamento cria um cenário de comunicação de natureza dialógica e não linear. 


Participação Social
Estimular a participação social é reforçar a importância de protagonizarmos processos de mudança.
“Não aceitar a responsabilidade pela realidade em que vivemos é, ao mesmo tempo, nos desobrigarmos da tarefa de transformá-la, colocando na mão do outro a possibilidade de agir. É não assumirmos o nosso destino, não nos sentirmos responsáveis por ele, porque não nos sentimos capazes de alterá-lo. A atitude decorrente dessas visões é sempre de fatalismo ou de subserviência, nunca uma atitude transformadora” (Toro e Werneck, 2004, p. 18).

Você já tinha ouvido falar em alguns destes conceitos? Acho que agora você pode começar a praticar algumas destas propostas para experimentar as mudanças que podem trazer!


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