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sábado, 23 de abril de 2016

Bitcoin e a Educação do Futuro

Adolescente de 15 anos cria empresa após ganhar US$ 100 mil com bitcoin











O que consideramos mais interessante nessa notícia, não é o espírito empreendedor do garoto, ainda tão jovem.
Nem a quantia que ele ganhou com o investimento virtual para poder iniciar seu próprio negócio.
Sem desmerecer tais feitos, o que nos chama a atenção é o tipo de empresa que ele abriu.
Muita gente poderia supor que um garoto dessa idade criaria uma empresa de games, ou alguma startup do tipo rede social. Afinal é onde é comum vermos jovens investindo sua criatividade e ganhando muito dinheiro em retorno.
Mas, Erik Finman não.

Ele criou um "serviço on-line de educação que une tutores e estudantes".
Seu site, Botangle possibilita que pessoas se cadastrem e tenham acesso a vários assuntos. Assim, é possível aprender desde programação, aulas de dança a novos idiomas em vídeos e chats.

Sabe o que é mais incrível? Erik diz que "a ideia surgiu depois de desejar ter mais aulas que as da grade de sua escola".
Parece impressionante, pois o que se espera dos jovens é que queiram menos aulas, e não MAIS aulas, não é mesmo?

- Ah, mas isso aconteceu nos Estados Unidos! Os jovens Brasileiros são diferentes!
São mesmo?
Essa atitude do garoto aponta para uma "falta" que está havendo no ensino formal, e que os jovens estão buscando suprir nas redes.

E essa "falta" não ocorre apenas na América do norte.
Há uma crise de identidade em curso na educação, e não estamos isentos disso.
A escola precisa se repensar. Rever seu papel na atual sociedade. E não menosprezar essa busca dos jovens por mais informação e conhecimento nas redes, mas sim, estimulá-la.
Longe de querer suprir essa "falta", acreditamos que a educação do futuro irá cada vez mais abrir essas brechas, para que os(as) estudantes possam buscar seu protagonismo no processo de sua formação.
Mas principalmente, e antes de tudo,esperamos que a educação propicie uma base consistente para estimular essa curiosidade e esse desejo de buscar o conhecimento, cada vez mais democratizado.